Alterações e experimentações no trânsito costumam gerar reclamações e transtornos até que os motoristas se habituem. Hoje, mesmo com o uso da tecnologia, o Departamento de Trânsito de Brusque ainda carece de aprofundamento sobre o uso das vias.

O diretor de Trânsito, Renato Bianchi, ressalta a necessidade de um trabalho conjunto entre a tecnologia e ações de campo para planejar as medidas a serem implantadas. Hoje, além do trabalho feito pelos agentes, o departamento conta com um software fornecido no projeto “50 parcerias municipais para o clima”, que também aborda a mobilidade urbana.

“A gente trabalha no sentido dos dados, vamos a campo, fazemos levantamentos e contagens para depois utilizar os equipamentos tecnológicos.

Familiaridade com os roteiros ou facilidade são indicados por ele como . “Não é só saber em um cruzamento só a quantidade de veículos, normalmente temos que saber também qual é o sentido que ele vai ter, qual o destino final dele. Muitas vezes, ele está passando por ali, mas poderia usar outras rotas para fazer o mesmo trajeto”

Segundo ele, moradores e comércios locais costumam ser os mais afetados logo após as implantações. Apesar do efeito momentâneo, ele alega que seja necessário olhar o reflexo de forma mais ampla. “Temos que o trânsito como um todo, para melhorar para um grupo maior, não pensando individualmente, na situação de cada um ou nunca faremos nenhuma alteração”.