“A solução não pode ser deixar as crianças a pé"
A Prefeitura de Brusque, mais precisamente a Secretaria Municipal de Educação, está com um novo problema para resolver. É que pais e responsáveis por alunos que estudam na Escola Padre Lux, no bairro Azambuja, estão pedindo para que o transporte escolar aos que residem a mais de dois quilômetros do educandário não seja suspenso, conforme avisado pela direção da unidade na última semana.
O assunto acabou sendo levantado na sessão desta terça-feira (14) da Câmara Municipal.
Familiares de alunos e alguns estudantes, inclusive, estiveram na sessão e, minutos antes, fizeram um manifesto em frente à sede do Legislativo. A intenção é chamar atenção das autoridades e pedir apoio aos parlamentares para que se evite a interrupção do serviço.
Na tribuna da Câmara, a vereadora Marlina Oliveira (PT) levantou o tema. Ela disse que é necessário haver uma união de esforços para resolver a situação e impedir que as crianças fiquem a pé.
“A solução não pode ser deixar as crianças a pé a partir do dia 17 de março”, disse ela na tribuna, conclamando os parlamentares que apoiam o governo para que levem o problema ao prefeito e se busque uma saída urgente.
A informação de que o transporte escolar não será mais oferecido aos alunos que residem a mais de dois km da escola pegou os familiares de surpresa. A reação foi imediata.
O transporte escolar é pago pela prefeitura de Brusque, mesmo para os alunos que estudam em escolas da rede estadual de ensino, com recurso repassado pela Secretaria de Estado da Educação (SED).
Segundo o vereador Deco Batistti (PL), este ano há o envio de mais de R$ 2 milhões, montante que deve ser ampliado para R$ 3 milhões no próximo ano.