Mais um passo na instalação de UTI Neonatal
A instalação de uma UTI neonatal foi o principal assunto de um encontro realizado na sexta-feira (7) à tarde na Secretaria de Desenvolvimento Regional de Brusque entre o secretário Jones Bósio e do deputado federal Rogério Mendonça, o Peninha, do PMDB. A estruturação do Hospital de Azambuja para oferecer o serviço e até mesmo a possibilidade de se efetivar um convênio com o Hospital Evangélico figuram entre as propostas para concretizar a ideia.
O sinal verde para a instalação do espaço já teria sido dado por governos federal e estadual. O primeiro teria entrado com a promessa de recurso para a parte física da UTI no Azambuja, compromisso assumido em um encontro do qual teriam participado o deputado Peninha, o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha e o prefeito de Brusque, Paulo Eccel. Segundo Jones Bósio, para que isso seja possível, o governo do estado também entra com sua parte. O governo vai subsidiar com recursos anuais o Hospital de Azambuja para que se possa manter a estrutura e corpo clínico, frisou ele.
Peninha afirmou que o governo está disponibilizando cerca de R$ 211 mil, mas que esse montante requer o envio de projeto. Cada um está fazendo sua parte, mas a grande dificuldade é dos hospitais. Pelo que está sendo pago pela tabela SUS, é complicado, falou o peemedebista.
Apesar do sinal para a concretização do projeto via Hospital de Azambuja, Bósio defende que é mais fácil estabelecer uma parceria com o Hospital Evangélico, que já dispõe do serviço. Uma das razões seria o prazo para que o serviço comece a ser oferecido efetivamente á população. Em coversa com a direção do Evangélico, ele verificou que foram cerca de dois anos para que a estrutura naquela unidade ficasse pronta.
Se considerarmos isso, de montar no Azambuja, vamos levar, no mínimo, dois anos e não podemos mais ficar a mercê disso, de depender de Itajaí, Balneário Camboriú ou outra cidade. Porque se nunca conseguimos uma vaga teremos que deslocar até Lages. Esse deslocamento leva de quatro a cinco horas, afirmou, citando exemplo de uma criança de Brusque que morreu enquanto era transferida para Lages.
Ainda de acordo com o secretário regional, sua preferência pelo Evangélico se deve ao fato de já haver estrutura pronta. Legalmente é possível. Estamos fazendo propostas e contrapostas para chegar a um denominador. O que o hospital não quer é abrir todas as sua portas ao SUS. Há oito vagas no local e se conseguíssemos apena duas ou três via SUS estaria ótimo, finalizou ele.
Além da UTI neonatal, outro assunto tratado no encontro foi sobre a obra de revitalização da Rua Nova Trento. O recurso para ela é oriundo de emendas parlamentares federais.
Colaborou: Wilson Schmidt Junior