Sessão acalorada e de embates
Dois assuntos deram o que falar na sessão desta terça-feira (18) da Câmara Municipal de Brusque. Um deles foi um requerimento assinado por nove vereadores (cinco da oposição e os quatro independentes) pedindo uma consulta pública sobre a instalação de radares na cidade. Já o outro era um pedido encaminhado pelo vereador André Rezini (PPS), no qual solicitava que a Câmara anulasse a decisão da comissão processante que avaliou denúncia contra o prefeito Paulo Eccel, opinando pelo arquivamento da mesma.
Segundo o primeiro requerimento, assinado por Guilherme Marchewsky (PMDB), Jean Pirola (PP), Andre Rezini (PPS), Alessandro Simas (PR), Moacir Giraldi (PT do B), Dejair Machado (PSD), Ivan Martins (PSD), Celso Emydio da Silva (PSD) e Roberto Prudêncio (PSD), a decisão da Prefeitura de convocar uma audiência pública para discutir a implantação de radares, evento realizado na noite desta terça-feira, paralelo à sessão no Legislativo, foi um ato arbitrário. Por conta disso, eles encaminharam o pedido de consulta pública, um espécie de plebiscito em que a população deveria votar para definir o assunto.
A bancada do governo alegou que se tratava de uma atitude revanchista dos vereadores por conta de que a audiência pública ter sido chamada e estar ocorrendo na mesma data. Por outro lado, os oposicionistas alegavam que o prefeito Paulo Eccel buscou apenas um argumento para poder vetar a proposta aprovada pelo Legislativo ao chamar a audiência pública desta terça-feira.
O segundo assunto que deu o que falar foi o requerimento de André Rezini para que o plenário anulasse a decisão da comissão processante, formada para analisar a denúncia contra o prefeito por supostos abusos cometidos na campanha eleitoral de 2012. Rezini disse que entrou com o pedido por considerar abusiva a decisão dos vereadores Felipe Beloto, presidente da comissão, e José Isaias Vechi, relator, de opinar pelo arquivamento da denúncia. O requerimento foi aprovado por oito votos da bancada de oposição, contra seis da situacionista.