Foi aprovada pela Câmara Municipal de Brusque uma lei que proíbe a exigência de comprovante de vacina contar Covid-19 para acesso a serviços, seja no âmbito público ou privado, na cidade. O projeto recebeu votação favorável por unanimidade da sessão de ontem, terça-feira (24).
Autor da proposta, o vereador André Batistti (PL), o Déco, disse que a intenção é fazer com que as pessoas tenham a liberdade de poder escolher se querem ou não acessar locais e não serem impedidas por não estarem vacinadas.
“Ele proíbe de ser barrado às vezes na escola, como tem professores que estão sendo obrigados, ou, como teve casos de crianças que foram separadas dentro da sala de aula. Crianças que tiveram que fazer teste Covid todos os dias”, frisou ele, chamando tais medidas de absurdas.
O vereador Cassiano Tavares (Pode), o Cacá, citou casos de eventos em que foi cobrado para apresentar o comprovante de vacina, mas sequer isso acabou verificado por quem estava ali. Não fosse esse exemplo de situação, o parlamentar frisou que votaria contra a proposta, o que perde sentido com isso.
“Os caras obrigam você estar com a carteira de vacinação, eu tenho a minha, porque me vacinei, faço propaganda da vacina, minha família toda se vacinou, aí o cara fica numa fila gigantesca para quando chegar perto, na portaria, nem olha tua carteira”, pontuou ele, afirmando que isso é hipocrisia.
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Jocimar dos Santos de Lima (DC) citou que as pessoas devem ter a possibilidade de escolher se querem ou não tomar a vacina. “Ninguém é obrigado a nada. Cada um tem que ter o direito de escolher aquilo que é melhor para ele e para sua família”, frisou.
Jean Dalmolin (Republicanos) lembrou de um projeto anterior sobre o assunto. Ele era de autoria do ex-vereador Valdir Primaz (Patriota). Na época, ele disse que tinha muitas dúvidas a respeito, o que não ocorrera desta vez.
Os vereadores Jean Pirola (PP), Ivan Martins (Republicanos), André Rezini (Republicanos), Deivis da Silva (MDB), André Vechi (DC) e Alessandro Simas (PP) também fizera manifestações a favor do projeto. Que acabou sendo aprovado por unanimidade. Dos 15 vereadores, 13 estavam no plenário naquele momento e todos votaram favoráveis.