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Cigarro eletrônico causa dano irreversível ao pulm6
O consumo de cigarros eletrônicos tem crescido muito nos últimos tempos. Algo quem vem preocupando a classe médica e demais profisisonais da saúde.
O médico pneumologista Marcio Martins falou sobre o assunto no programa Rádio Revista Cidade, da Rádio Cidade, desta segunda-feira (16). Segundo ele, os joven têm sido os maiores usuários e vítimas deste tipo de produto.
"A descoberta do fato de não serem inofensivos começou com a incidência de uma doença chamada Evallen, nos Estados Unidos. Os dispositivos eletrônicos para fumar começaram com o nome de Vapen e levaram a uma lesão pulmonar, que leva à fibrose pulmonar, que leva à insuficiência respiratória e morte", explicou ele durante a entrevista.
Ele citou exemplo do cantor sertanejo Zé Neto, que foi hospitalizado recentemente por fazer uso deste dispositivo. Isso se deu por haver uma alta carga nociva de produtos na composição do ítem, com nicotina e outras substâncias.
O médica relata que a criação do dispositivo veio com o argumento das empresas de cigarro de que ajudaria as pessoas viciadas em tabaco a parar de fumar ou reduzir de forma significativa o consumo do mesmo. O que não acontece, de fato, segundo ele.
"Isso é uma falácia. Porque quem fuma esse dispositivo eletrônico equivale a fumar de 14 a 18 cigarros por hora. Em duas horas, fuma quase um maço inteiro. Então, você acaba por causar grave lesão no pulmão", pontuou o pneumologista.
Para o médico, o Brasil possui um dos maiores programas de combate ao tabagismo no mundo. A liberação para que se comercialize dispositivos eletrônicos sem qualquer restrição vai trazer danos irreversíveis à saúde das pessoas, principalmente dos jovens.
Os dispsotivos eletrônicos são tão danosos quanto o narguilê, que era bastante utilizados anos atrás. Segundo médico, campanhas de entidades voltadas à saúde estão sendo feitas para que haja a conscientização das pessoas quanto aos problemas causados por esses ítens.
"Houve um abaixo aassinado de entidades médicas, encaminhado à Anvisa, para evitar que esses dispositivos sejam liberados no Brasil", disse ele.
Para ele, a liberação para o comércio aberto destes dispositivos vai esbarrar em dois apelos, o econômico, com forte loby da indústria de tabaco, e da saúde pública.
CONFIRA A ENTREVISTA COMPLETA NO VÍDEO.