As estatísticas de acidentes e mortes no trânsito de Brusque foram tema de fala do vereador Deco Batistti (PL) na Câmara Municipal. Durante a sessão desta terça-feira (3), ele apresentou dados sobre a quantidade deles nas ruas da cidade durante o ano passado, bem como estatísticas do país.
A manifestação do parlamentar se deu em função da Campanha Maio Amarelo, que visa trabalhar essa temática.
“Esses números são uma verdadeira doença e um verdadeiro mal que temos na nossa cidade. Essa campanha é em nível e Brasil e do mundo, mas é um mal que Brusque tem. Se pegar o número de assassinatos, no Brasil ele está acima dos de trânsito. Em Brusque é o contrário”, destacou na tribuna.
Conforme os números apresentados pelo vereador, a cidade de Brusque registrou no ano passado 20 mortes por acidentes de trânsito. Destas, 10 envolveram motociclistas, oito era de pessoas que estavam em carros e duas foram de pedestres. Os números são de levantamento feito junto à Polícia Militar.
Os números do país são o que chama de uma verdadeira tragédia. Em torno de 40 mil pessoas perdem as vidas nas ruas e estradas do Brasil todos os anos.
“Tempos atrás trouxe aqui o número de amputados em Brusque. Esse cálculo é o que fica, também, para o serviço público arcar (custos). Não só no atendimento e tratamento, mas, depois, também, em uma possível aposentadoria, ou quando a pessoa fica um bom tempo encostada por causa de um acidente de trânsito”, pontuou.
O assunto e os números serviram de base para o parlamentar chamar atenção da necessidade de se discutir um plano de mobilidade. Déco lembrou que em 2018 foi formada uma comissão para se discutir o problema em âmbito público, mas nada avançou.
“Participei de duas ou três reuniões de mobilidade, que foram feitas no bairros, como é feito com o Plano Diretor. Quais eram as reclamações: Transporte público. Melhorou? Não, piorou. Vias para transporte alternativo, ciclofaixas, calçadas compartilhadas. Fez alguma coisa? Não e onde tinha foi tirado”, reclamou ele.
O vereador cobrou o envio do plano para que a Câmara avalie e se inicie o processos de implementação do mesmo na cidade.