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Secretário de Saúde de Brusque sobre queda nos casos de Covid-19
O secretário municipal de Saúde de Brusque, Osvaldo Quirino de Souza, foi o entrevistado desta quinta-feira (3) do programa Rádio Revista Cidade, da Rádio Cidade. O assunto foi a queda nos casos de Covid-19 e os próximos passo de atuação da secretaria em Brusque.
De acordo com o secretário, os dados oriundos do acompanhamento feito pelos profissionais da saúde mostram eu a pandemia vai entrar em um processo de queda dos casos de forma significativa. Com isso, situações como liberação do uso de máscaras e redução os espaços de distanciamento social, por exemplo, tendem a se intensificar da parte das autoridades sanitárias.
Osvaldo disse que a Secretaria havia optado por fechar o Centro de Triagem no final de 2021 e começou uma grande procura devido aos casos de Covid-19. Com isso, a pasta realizou a abertura de novos locais, até em função dessa crescente demanda observada após as festas de fim de ano: eram mais de mil pacientes por dia em UBS e na Policlínica. O setor chegou a registrar dois mil atendimentos por dia, com cerca de 400 casos positivados diariamente.
“Tínhamos que ia baixar com o avanço da vacinação e da terceira dose. E foi isso que aconteceu. Hoje, os números estão bem baixos, estabilizados e se começa a pensar em mais flexibilizações”, destaca ele.
O movimento nos hospitais também caiu. Havia 28 leitos de UTI e apenas uma foi reaberta no hospital de Azambuja, com seis leitos. “A grande parte dos pacientes era oriunda de outras cidades, que também já haviam reduzido suas demandas”, pontuou ele.
Mortes em 2022 em decorrência da Covid-19
Osvaldo disse que dos casos de pessoas que perderam as vidas para a Covid-19 este ano, a maioria tinha problemas graves de saúde. Isso agravou a condição de resposta do organismo com a contaminação pelo vírus. Muitos não tinham ou as duas doses da vacina ou as três.
“Havia pessoas que tinham uma vacina. Outras que não tinham nenhuma e teve casos de pessoas que possuíam duas doses, mas não tinham feito dose de reforço. Nenhum dos casos estava com esquema vacinal completo, das três doses, com prazos definidos”, pontuou ele.
Ele também disse que as pessoas criaram uma expectativa de que a vacinação iria matar o vírus, o que nunca foi dito pelos especialistas, cientistas e profissionais de saúde. Com isso, muitas pessoas tomaram duas doses e não foram buscar a de reforço. Isso fica evidente nos dados sobre a vacinação, em que o número dos que tomou a de reforço é bem menor do que os que buscaram pela segunda dose.