Representantes de entidades, órgãos de segurança, Legislativo e prefeitura se reuniram, nesta quarta-feira (9) para discutir medidas de segurança para a avenida Beira Rio. A tendência é que, em março, o tema volte a ser debatido, desta vez, na sede da Associação Empresarial de Brusque, Guabiruba e Botuverá (ACIBr).
A expectativa é pela apresentação de um estudo técnico que possa indicar a alternativa mais viável para a questão. “A ACIBr defende a instalação de guardrails, mas entende os outros argumentos pontuados, principalmente porque o trecho também serve como canal extravasor em épocas de enchente. Vamos aguardar esta definição técnica, mas algo será feito para melhorar esta situação”, garante a presidente da ACIBr, Rita Cassia Conti. Segundo ela, o consenso da reunião é da necessidade de alguma medida para reduzir os riscos para motoristas e pedestres.
Viabilidade
Para o prefeito de Brusque, Ari Vequi, a reunião foi produtiva, já que as uniu entidades de classe, a Polícia Militar e o departamento de trânsito, dispostos a dialogar sobre o expressivo número de acidentes registrados no município.
“Esperamos dados técnicos para compreender o que é melhor, não apenas para a Beira Rio, mas também na frente das escolas e outras questões que fazem com que o índice de vítimas fatais na nossa cidade seja tão grande. Falamos muito sobre tecnologia e vamos buscar o que já existe em outros locais. Não houve nenhuma decisão e, sim, a abertura para o diálogo”, reforça o prefeito.
O vice-presidente da Câmara de Vereadores, André Batisti, o Déco, disse que, em outubro do ano passado, o Legislativo encaminhou à prefeitura um requerimento, sobre a viabilidade de instalação de guardrails na Avenida Beira Rio e um estudo pluviométrico, para se certificar de que a medida não iria comprometer a função do local como canal extravasor. “Em dezembro recebemos um pedido de prorrogação deste estudo e a previsão é que ele seja entregue no final de fevereiro. Com este relatório em mãos teremos condições de dar um próximo passo”, enfatiza.