Votação só deve acontecer depois do Natal
A novela em torno do projeto do orçamento do município para 2009 viveu hoje (17) mais um capítulo. Entretanto, ao contrário do que se esperava, não foi o último. A proposta entrou na pauta de votações, mas teve outra vez o processo interrompido e adiado. Com isso, o orçamento 2009 deverá ser votado entre o Natal e o Ano Novo.
Durante as três últimas sessões, os vereadores aguardavam a chegada de uma emenda encaminhada pelo Executivo para ser anexada ao projeto. Ela aumenta o valor das verbas a serem destinadas à Câmara no ano que vem. O documento deu entrada no Legislativo poucos minutos depois do horário previsto para o início da sessão extraordinária. Marcada para as 13 horas, a reunião começou com meia hora de atraso.
Daí em diante o que houve foi apenas a leitura do expediente e das correspondências recebidas pela Casa. No momento de começar a discutir acerca da proposta, o vereador Dejair Machado (DEM) solicitou a suspensão da discussão e votação para que os legisladores pudessem estudar o teor da emenda e para que o presidente da Comissão Especial e Análise de Projetos de Leis Complementares, José Zancanaro (PMDB), indique o relator da matéria.
A partir de orientação da bancada, a presidente da Câmara, Paulina Coelho Härle, baixou a emenda para ser analisada de forma conjunta pelas comissões, o que, de acordo com o regimento interno do Legislativo, requer o trâmite de forma rápida. "Se fosse por comissões apenas, seriam várias e cada uma teria prazo de seis dias. Como são comissões conjuntas, terá maior rapidez", destaca o presidente da Comissão Especial.
Ele afirma que esse é o objetivo dos demais vereadores. Ou seja, de aprovar a emenda "rapidinho".
Enquanto Zancanaro sustenta que a intenção é de criar cargos para abrigar derrotados na última eleição, o vereador Dejair Machado (DEM) responde que o objetivo é de assegurar que o Legislativo tenha condições financeiras para se manter em um possível aumento de vagas. Isso em função de um Projeto de Emenda à Constituição (PEC) estar em discussão no Senado e na Câmara dos Deputados, para elevar o número de vagas nas câmaras municipais de todo o País. Caso aprovada, Brusque passará a ter direito a mais sete cadeiras, passando dos atuais dez vereadores para 17.
Uma nova sessão foi marcada para às 13 horas desta quinta-feira (18).