A sessão desta terça-feira (14) da Câmara Municipal de Brusque foi de prestação de contas do setor de saúde do município. O secretário da pasta na Prefeitura, Humberto Fornari, participou da reunião e explanou sobre os primeiros meses de governo. Foram quase duas horas de explicações ao Legisaltivo.
Fornari repetiu o que já disse em outras oportunidades, de que o governo atual herdou um setor cheio de problemas na saúde. Problemas estes que vão desde dívidas não pagas pelo governo Bóca Cunha no final de 216 e que culminaram com impedimento de abrir processos licitatórios, à falta de recursos para arcar com situações que deveriam ser simples e corriqueiras.
O secretário respondeu a questionamentos dos vereadores. A falta de profissionais para atender nas unidades básicas foi uma delas. Problema que esbarra no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, já que em torno de 52% da folha de pagamento da Prefeitura está comprometida. Isso inviabiliza novas contratações. Apesar disso, a situação está tendo atenção especial para ser resolvida.
Fornari também comentou sobre o prédio onde seria instalada a Unidade de Pronto Atendimento 24 horas, no Bairro Santa Terezinha. Caso não monte o espaço conforme projeto original, o município terá de devolver ao Ministério da saúde em torno de R$ 1 milhão.
“Não temos esse dinheiro com a crise toda. Por isso, estamos tentando negociar com o ministério a possibilidade de adequar o espaço para outra especialidade, na área do CAPS, funcionando 24 horas”, frisou ele.